Setembro Amarelo: por que é tão importante não deixar o silêncio se impor?

Camino School chama atenção para a importância do debate – em sala de aula e fora dela – a fim de evitar que os silêncios se tornem ensurdecedores e dolorosos no futuro
Setembro Amarelo

Abrir espaço de fala e escuta, incentivar o respeito às diferenças, identificar mudanças de comportamento ou conflitos emocionais, acolher sentimentos e oferecer suporte, sem qualquer tipo de julgamento ou expressão que desconsidere a dor do outro, são algumas das ações incentivadas durante a campanha do Setembro Amarelo. Os caminhos para a prevenção do suicídio existem e não devem ser negligenciados. Ao contrário, precisam do engajamento e cooperação de todos – família, escola, amigos e sociedade – para formar uma rede robusta de ajuda, baseada em confiança, empatia e cuidado.

Estudos globais sinalizam comprometimento da saúde mental e do bem-estar emocional, após o isolamento social em função da pandemia, comprovando a importância de resgatar vínculos, trabalhar e fortalecer aspectos socioemocionais. Publicada no periódico The Lancet Regional Health, uma pesquisa realizada com 2.359 norte-americanos revelou que, em 2020, 10% dos avaliados relataram ansiedade ou depressão em níveis moderados ou graves e quase metade (42%) sofrimento psicológico leve.

“O Setembro Amarelo é um marco na conscientização, mas o debate sobre saúde mental não pode ficar restrito a este período. Deve ser estimulado continuamente na escola, em casa, nas relações de amizade e em comunidade”, enfatiza Letícia Lyle, co-fundadora da Camino Education e diretora da Camino School. Ela elenca três eixos para uma ação conjunta:

  • Prevenção: é preciso romper o silêncio, conscientizar, demonstrar interesse genuíno pelos sentimentos de crianças, adolescentes e jovens. Fazer com que aprendam a expor suas emoções, para que não tenham receio ou vergonha de pedir ajuda sempre que necessário. 
  • Interação: incentivar o autocuidado, promover reflexão e autoconhecimento, estabelecer conexões, observar e dialogar, sem julgar, presumir ou confrontar situações que, às vezes, são compreendidas equivocadamente. Por exemplo: o que pode ser interpretado como preguiça, talvez, é o início de um estado depressivo. Ou a indisciplina, uma forma de despertar a atenção para algo maior. Identificar é importante, agir de acordo imprescindível.
  • Protagonismo:  aprimorar as relações de confiança, estar efetivamente presente e disposto a auxiliar é tão fundamental quanto prover ferramentas para capacitar o indivíduo a ter mais resiliência para enfrentar adversidades, resolver problemas, ampliar sua percepção de mundo e melhorar suas habilidades socioemocionais.
‘A gente quer a vida como a vida quer’

A Customer Experience da Camino School, Natália Harger, conta que um grupo de estudantes do colégio tem atuado em projetos de inclusão e sociabilização, no intuito de fazer emergir o diálogo, o respeito, o cuidado com o outro. “Emoções são fontes de vida e fortes aliadas. Se elas não vão bem, reconhecê-las e iniciar o processo para ressignificá-las é criar pontes para acessar novos caminhos e perspectivas”, diz. Essas iniciativas são pautadas pelos preceitos da aprendizagem socioemocional e são devidamente acompanhados pela escola.

Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, acesse o site da Camino School e da Cloe.

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