Qual a melhor opção para leitura: livro impresso ou digital?

Hábito ganha novos formatos, rotinas e plataformas, mas está longe de perder atributos essenciais: a capacidade de permitir ao leitor conhecer e compreender o mundo por meio de lentes diversificadas

A pergunta tem se tornado frequente nesses tempos disruptivos e gera debates em sociedade. Mas, a resposta dos especialistas em educação é unânime: o importante é jamais deixar de incentivar a leitura, independente do meio que será utilizado.

A família tem um papel fundamental no estímulo, que começa antes mesmo da alfabetização, com a contação de histórias, o despertar da curiosidade para as ilustrações, o toque no livro ou na tela, a experiência de visitar livrarias, bibliotecas ou outros espaços físicos ou virtuais.

“Não há nada mais valioso do que ver uma criança ou um adolescente ler por prazer. A leitura é a chave que liberta o pensamento para que este possa voar, explorar o mundo, conviver com o universo do outro, percorrer as entrelinhas de cada caminho e construir repertórios. É por meio dela e da escrita, que a expressão ganha vida e movimento”, diz Luciana Honda, especialista de Português da Camino School.

Complementares de leitura não excludentes

Para Luciana, os dois formatos vão coexistir. “Os livros físicos possibilitam uma imersão multissensorial que passa pelo cheiro, o sentir da textura das páginas, a visão do relevo presente em algumas capas ou gravuras, a escuta do folhear, ou seja, é um contato precioso que valorizamos no processo de aprendizagem. Na Camino, também atuamos com plataformas digitais que vêm para somar e enriquecer o incentivo à leitura, com sua facilidade de acesso, variedade de títulos e interatividade, como Árvore de Livros, Árvore Atualidades e Epic Kids A-Z”, afirma.

Os primeiros livros foram criados por volta do ano 3.200 a.C., na Mesopotâmia (atual Iraque), escritos em tabletes de argila pelo povo sumério. A primeira obra impressa, como a conhecemos, foi a Bíblia, no século XV, com a técnica do inventor alemão Johannes Gutenberg. Já o livro digital (e-book) surgiu após o estadunidense Michael Hart iniciar, em 1971, o Projeto Gutenberg de digitalização de livros. Hoje, já há modelos de locação e “streaming” de livros, um serviço similar aos de filme por assinatura, com uma vasta prateleira de obras para explorar.

Expedições literárias

Semanalmente, na Camino, há expedições que estimulam a leitura e a escrita, por meio da aprendizagem ativa. “É sempre uma nova vivência para exercitar a capacidade criativa, o raciocínio lógico, aguçar os sentidos, trabalhar a diversidade, ampliar a concepção de mundo e formar, acima de tudo, cidadãos críticos. Recentemente, inclusive, tivemos a Book Week, que envolveu toda a escola”, pontua Luciana.

Para os pais, ela deixa uma dica de mãe e educadora: “Oferecer um livro a um filho é um gesto de amor. Incentivar a leitura é amplificá-lo. Tornar essa atividade um hábito prazeroso é um legado.”

Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, acesse o site da Camino School e da Cloe.

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