Do Saci ao Curupira: Dia do Folclore se aproxima

O ensino das figuras mitológicas é essencial para a formação de estudantes e deve ser acompanhado de estratégias interdisciplinares e metodologias ativas; Camino School se prepara para lançar um currículo de cultura brasileira

Dia do Folclore: Camino School destaca a importância de celebrar essa tradição brasileira

Neste domingo (22.08), comemora-se o Dia do Folclore – um momento para prestarmos uma reverência às nossas tradições. Em uma nação tão rica de referências  como o Brasil, a compreensão de suas bases históricas, sociais e culturais torna-se imprescindível para a consolidação de uma identidade. Um desses aspectos é o folclore nacional que, mesmo dada a sua pluralidade, nunca teve o reconhecimento de sua devida importância. Por entender essa relevância, a Camino School está no processo de desenvolvimento de um Currículo de Cultura Brasileira, que pretende contemplar a diversidade da nação, em termos históricos, culturais e de organização social.

De acordo com Leo Bento, professor de Social Studies da Camino School, essa desvalorização surge em parte devido a influências externas de outras culturas que se sobressaem em meio  a reflexos da colonização. “Por outro lado, há uma baixa disseminação dessa face cultural, tanto na educação como na mídia”. No combate a essa problemática, o educador  ressalta o papel da escola de “permitir o acesso a nossa história e reforçar a nossa identidade nacional, garantindo a novas gerações a possibilidade de conhecer o campo mítico do Brasil”.

No entanto, tal missão pede por uma atualização na maneira de levar esse conhecimento ao estudante. O docente destaca que, por muito tempo, devido à construção teórica de alguns autores como Gilberto Freire, existiu  uma hierarquização cultural  baseada em aspectos imperialistas , o que leva o folclore brasileiro a uma posição rebaixada. A atualidade e as novas gerações demandam, portanto, uma releitura desses antigos modelos, que permitam novas pedagogias e um olhar atualizado sobre as figuras mitológicas.

“Existem alguns formatos e estratégias que podem ser levados em consideração para desenvolver o aprendizado do folclore com o uso de metodologias ativas”, explica Leo. “O uso de equipamentos tecnológicos, por exemplo, permite que as crianças façam pesquisas prévias à aula com orientação dos professores, de forma a trazer questões e assuntos de interesse para aprofundar e discutir em conjunto. A promoção de debates ou análises a partir de filmes e séries que trabalham o folclore também se apresenta como uma boa alternativa, permitindo a inserção de um aprendizado interdisciplinar”.

Essas questões, desde a valorização do folclore brasileiro à busca por novas maneiras de trazê-lo para as salas de aula, integram o esforço da Camino School pela construção de um aprendizado diverso e consciente da riqueza sociocultural do país.

Por falar em releituras, uma boa dica audiovisual é a série “Cidade Invisível” da Netflix Brasil que faz uma versão atualizada dessas figuras folclóricas nacionais. A produção é repleta de ação, entretenimento, aventura, além de promover um debate social.

Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, acesse o site da Camino School e da Cloe.

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