Volta às aulas: (re)adaptação ativa e em grupo

Camino School retoma calendário presencial e observa novas formas de socialização entre estudantes, que são estimulados a sempre valorizar o coletivo
Camino School retoma aulas presenciais
Camino School retoma cronograma presencial com mais intensidade, seguindo todos os protocolos de segurança da OMS

A primeira semana de agosto de 2021 foi um período de mudanças na educação em São Paulo. O Estado autorizou a retomada presencial das aulas e das atividades escolares e a Camino School deu início ao semestre letivo na terça-feira, 3/8, recebendo presencialmente parte de de seu time de estudantes e professores na sua sede. Obviamente, todos os protocolos recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) não apenas foram seguidos, como os cuidados foram redobrados a fim de assegurar o melhor cenário para essa retomada.

No país como um todo, cerca de 46 milhões foram totalmente imunizados. O quadro é, sim, de progresso, mas ainda precisa-se ficar de olho e seguir todas as medidas que garantem saúde física e mental da coletividade.

Aulas presenciais e aprendizagem ativa como mecanismo de conscientização

Roberta Natali, pedagoga e professora do Grade 1 da escola, nos conta que a primeira semana correu bem, com algumas particularidades e um desafio: acolher as crianças e, ao mesmo tempo, ter em mente que a pandemia ainda é uma realidade. “Na Camino, estamos preparados para o on-line e o presencial em termos de aprendizagem. O principal cenário desafiador é mais de ordem prática: como há vários espaços de convivência, tivemos que redobrar os cuidados para que os cohorts não se esbarrassem”, afirma.

A professora ainda comentou que, nesse estágio, tem sido muito importante adotar dois olhares: o primeiro é o individual para compreender a trilha de cada estudante, enquanto o segundo visa analisar como se dá a inserção de cada indivíduo na coletividade escolar. “A metodologia da aprendizagem ativa é positiva pois, ao colocar a criança como protagonista, faz com que todos tenham sempre iniciativa, favorecendo trocas e debates”, destaca.

Exemplos sobre este novo momento não faltam. “Notamos alguns casos bem emblemáticos. Teve um dia em que um estudante estava com a máscara um pouco abaixo do nariz e um colega chamou sua atenção. Logo em seguida, fiz uma intervenção em sala sobre a importância de tais medidas. Sempre dizemos: um cuidado comigo e outro… com o outro. Alguns já chegam cientes sobre a relevância de mantermos 1 metro de distância. Mas devemos lembrar de que são pequenos e precisam de acompanhamento de perto”, complementa.

A educadora chamou atenção para outras curiosidades. O Grade 1 recebe estudantes na faixa etária de 6 a 7 anos, ou seja, alguns deles ficaram quase um terço de suas vidas em confinamento. “Muitos não sabem o que é brincar no sentido mais coletivo. Outros não se lembram de uma festa junina ou de um amigo secreto. É um cenário inédito, mesmo que alguns ainda tenham comparecido à escola duas ou três vezes por semana nos semestres anteriores”, acrescenta.

Outro desafio apontado por Natali – talvez o mais abstrato – seria a construção e a reconstrução do coletivo. “Nesse caso, estou falando do meu, do seu e do nosso. Estamos experimentando novos ciclos sociais. Temos estimulado em sala de aula o seguinte pensamento: qual é o meu papel como pessoa que faz parte desse grupo? Sempre enfatizamos que somos ativos nesse cenário”, ressalta.

Tem chão pela frente

De todos os avanços notados, Roberta Natali não deixa de ressaltar: a pandemia ainda é uma realidade. “Enquanto as pessoas estão ficando imunizadas, devemos manter alguns alertas ligados, em especial, quando há interação, como nos intervalos, nas refeições em grupo e nos momentos de brincadeiras”. A professora ressalta ainda que o ato de lavar as mãos sempre foi uma constante, mesmo antes da quarentena, mas agora ganha claramente um outro tom. “Mas isso tem ocorrido mais naturalmente, muitos deles chegam cientes das devidas orientações e alguns dizem que esquecem até mesmo de remover as máscaras quando estão no carro de volta ou já em casa”, complementa. Nesses casos, é melhor sobrar do que faltar.

Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, acesse o site da Camino School e da Cloe.

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