Camino valoriza equidade e liderança feminina
Para Leticia Lyle, cofundadora da Camino Education e da Cloe e diretora da Camino School, debate precisa fazer parte de todos os âmbitos da vida, profissional e pessoal
Atualmente, vemos cada vez mais figuras femininas empreendendo e ocupando cargos de liderança no Brasil e isso também se deve a um espaço maior dado ao debate sobre mulheres no mercado de trabalho. Por mais que ainda estejamos longe de alcançar um cenário de equidade de gênero no país, os casos de conquista são crescentes. Entre esses, podemos citar a cofundadora da Cloe e da Camino Education e diretora pedagógica da Camino School, Leticia Lyle.
Parece que a liderança é uma característica nata. Sua carreira apresenta diversas conquistas, especialmente no setor de educação. Leticia fundou a AfterSchool Educação, uma escola experimental de educação infantil com foco socioemocional, em São Paulo, e o Instituto Vila Educação, uma organização sem fins lucrativos responsável pelo desenvolvimento e implementação de um dos maiores programas de aprendizado sociais e emocionais para escolas públicas do Brasil.
Por meio de outro empreendimento seu — a Mindset Education –, ela liderou programas em escolas privadas de alta performance em São Paulo, bem como uma formação inovadora de professores rurais em Dareda Kati, na Tanzânia.
Aprendizagem ativa em evidência
Em vista da importância do tema ‘mulheres em cargos de gestão’, vale destacar que Lyle foi uma das fundadoras da Camino Education e também como diretora da Camino School. Além de um exemplo de empreendedorismo, é mãe de duas crianças e foi apontada pelo Holon IQ como uma das 200 principais líderes globais de edtechs no mundo.
“Na Camino, buscamos não restringir nossas ações apenas aos recursos humanos, tanto no nosso dia a dia como mantenedores, como em sala de aula, nossos educadores têm esse cuidado em equiparar e equilibrar as participações entre meninos e meninas”, ressalta Leticia.
Realidade na América Latina: desafios à frente
No entanto, mesmo com casos como o da diretora e de alguns avanços nas últimas décadas, ainda há um longo caminho a ser trilhado. De acordo com o relatório “Mulheres da Liderança 2020”, da ONG WILL – Women in Leadership in Latin America, que avaliou 163 entrevistas em mais de 10 países, 30,2% das respondentes no Brasil acreditam que a nação avançou em igualdade de direitos – contra 54,5% na América Latina como um todo. Apenas 25% creem que os locais de trabalho tratam ambos os gêneros com igualdade, ante 40,7% no mundo em geral.
Os desafios são globais. Aplicado em 18 países, um levantamento feito pela Kantar e intitulado Índice de Diversidade de Gênero (IDG) constatou que apenas 10% das maiores empresas na Europa com ações na Bolsa têm postos de lideranças equiparados entre homens e mulheres.
“A equidade de gênero é um assunto de prioridade máxima e deveria estar no topo das agendas empresariais”, afirma Lyle. “Não basta que os salários e benefícios sejam iguais: é preciso que haja uma distribuição equânime de cargos, isto é, só haverá uma repartição justa quando uma mulher se enxergar ocupando um cargo de gestão em uma determinada companhia”.
A Camino Education, a Cloe e a Camino School têm esses preceitos introjetados em seu organograma e não apenas contam com lideranças femininas nos mais variados departamentos. Afinal, é preciso fazer algo proativo para balancear esse desnível.
Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, acesse o site da Camino School e da Cloe.
