“Tanto quanto ensinar, gostamos de aprender”

A formação constante dos professores da Camino School é uma forma de mostrar para estudantes a importância da busca pelo conhecimento e da postura investigativa por meio da aprendizagem ativa
aprendizagem ativa
Aprendizagem ativa e constante – preceitos comuns a todas e todos na Camino School

Ao atuar no processo de ensino e aprendizagem e na formação dos estudantes, preparando-os para os mais diversos desafios do mundo real, acadêmico, profissional e para a vivência da cidadania, a escola também precisa estar sempre pronta e aberta para novos aprendizados, servindo de exemplo vivo para os alunos.

“Ensinamos o que falamos, mas ensinamos sobretudo com a nossa prática. A formação constante dos professores da Camino é uma forma de valorizar essa cultura e de mostrar que fazemos parte de uma comunidade de aprendizagem”, diz Caio Ribeiro, mentor teacher dos Grades 8 e 9 da Camino School. “Como professores, somos os grandes exemplos e modelamos a forma como nos relacionamos, como olhamos o mundo e a nossa atitude investigativa de pesquisadores”.

Formação constante com foco em aprendizagem ativa

Entre as formações pelas quais os professores passaram recentemente, ele destaca a realizada com Royce Holladay e Leslie Patterson, do Humans System Dynamics Institute (HSD). “Elas trabalham a Teoria da Complexidade, que vem de Edgar Morin e Gregory Bateson. Temos pensado em como isso afeta a nossa escola e a forma de pensar a aprendizagem”.

Ele lembra que a equipe também passou, nesse período, por uma avaliação profissional focada em identificar padrões de interação e não em avaliar pessoas ou gerar um bônus. Isso foi um grande aprendizado. “Ela se centrou na aprendizagem do sistema — como têm sido nossos padrões de interação e como podemos transformar ou potencializar essas relações.”

Neurociência e aprendizagens ativas foram os temas de outras formações importantes, de acordo com o educador. “Tivemos um acompanhamento do Kevin Mattingly, da Columbia University, sobre o funcionamento do nosso sistema cognitivo. Com ele, temos pensado sobre estratégias de aula, rotinas de pensamento e reflexões metacognitivas que fazemos com os estudantes. Tudo isso no contexto do que a ciência diz sobre a forma como a gente aprende.”

A construção do currículo também esteve no centro do debate com a doutora Naheeda Karmali, do Teachers College da Columbia University. “Ela fez um acompanhamento sobre a construção do cronograma das expedições, esse projeto vivo da Camino que vai se construindo e reconstruindo a cada jornada”, afirma Caio.

Outro curso que chamou a atenção do educador foi um treinamento com o doutor Philip Daro, escritor e responsável pela parte de matemática do currículo norte-americano [Common Core State Standards for Mathematics]. Ele trabalhou com todos os docentes, não só os de matemática, pensando a ciência exata como linguagem, como forma de comunicar o que pensamos, dentro de uma abordagem que não considera apenas a resposta certa ou errada, mas o raciocínio utilizado. “Isso ajuda a estimular os educandos que já chegaram a uma resposta mais rápida, em como eles podem trabalhar melhor esse percurso e se manterem motivados, e também os demais que talvez não tenham chegado à resposta esperada, mas estão desenvolvendo um raciocínio que ajuda a todos a pensar e a aprender.”

Caio cita ainda a formação “Teachers College Reading and Writing Project”, também da Columbia University, sobre como construir uma cultura de leitura e de escrita na escola. “Trabalhamos bastante o modelo de workshop, que é um modelo de aprendizagem ativa em que reduzimos o tempo de fala e a parte instrucional da aula para que os estudantes possam ter protagonismo e participar ativamente durante a maior parte do tempo. Temos usado isso em várias expedições”, finaliza o educador.

Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, acesse o site da Camino School e da Cloe.

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