Como trabalhar a cultura brasileira e africana por meio de projetos?

Na Camino School, os projetos são permeados pela temática de forma transversal, amplificando o repertório e as referências culturais das crianças
Na Camino School, os projetos são permeados pela temática da cultura brasileira e africana de forma transversal, amplificando o repertório das crianças
Incluir e integrar fazem parte das premissas da Camino School

Em 2003, a Lei 10.639 tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira nas escolas públicas e particulares de Ensino Fundamental e Médio do país — em 2008, a lei 11.645 acrescentou a agenda indígena. Desde então, a educação brasileira tem por obrigação a inclusão de estudos da África, a influência dos africanos na cultura nacional e a reflexão crítica da situação de seus descendentes no currículo escolar, além de destacar a contribuição dos povos nativos da nossa terra na construção da sociedade.

“Garantir a aplicação da lei é fornecer a todos, desde a infância, o acesso a valores éticos que possibilitam criar uma relação de respeito ao próximo, às diversidades e às diferenças”, diz Juliana Bueno, professora de cultura afro-brasileira da Camino School. “A escola é um lugar de construção não só de conhecimentos, mas também de identidades, valores e afetos.”

Diversidade da cultura brasileira e africana possibilita a aprendizagem ativa (e vice-versa)

Segundo ela, trabalhar a cultura brasileira, afro-brasileira, africana e indígena nas escolas é importante para que uma nova versão da história seja contada. “Essa abordagem permite que nossas referências dentro da sala de aula se ampliem, que os estudantes negros entendam que somos muito capazes de grandes feitos e que os não-negros tenham ciência dessas capacidades e se relacionem com o corpo afrodescendente para além daquele que os serve.”

Ela também observa que, atualmente, é um bom momento para que esse trabalho seja cada vez mais intensificado nas escolas, pois essa temática ganhou força e há muitas professoras e professores compartilhando suas práticas nas redes.

A pluralidade é um projeto

Juliana explica que, na Camino School, os projetos são permeados pela temática de forma transversal, amplificando o repertório e as referências culturais de aprendizado das crianças. Por exemplo, se elas estão estudando algum tipo de dança como forma de comunicação, terão contato com repertórios de danças indígenas, africanas e europeias. “Essa mescla de referências permite que haja uma visão positiva da sua própria cultura”.

De acordo com ela, ao trabalhar a temática por meio de projetos, o estudante é convidado a pôr a mão na massa e a problematizar grandes questões que atravessam nossa existência. “A ampliação de repertório somada ao olhar para resistência gera uma visão crítica para os problemas reais da sociedade em que eles estão inseridos.”

A professora conta ainda que a Camino está ampliando o repertório para além da cultura, de modo a garantir que essas referências estejam presentes em todas as áreas. “Uma meta para o futuro é formar os professores e trabalhar ainda mais os movimentos de resistência negro e indígena”, afirma.

Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, acesse o site da Camino School e da Cloe.

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