Ano pandêmico em retrospectiva: o que aprendemos e como isso pode nos tornar melhores

Situação vividas ao longo da crise da Covid-19 podem provocar análise e reflexão crítica sobre a conjuntura e as respostas que a sociedade tem dado a esses desafios
Ano de pandemia em retrospectiva: o que aprendemos e como isso pode nos tornar melhores
Expedição da Camino analisa o conceito mais profundo sobre “máscaras”

O ano de 2020, marcado pela pandemia da Covid-19, foi um período de muitos desafios, mas também de oportunidades de crescimento, dois aspectos não excludentes. “O mundo é complexo e a gente pode olhar para as duas coisas ao mesmo tempo. Isso significa não ignorar que temos passado por um momento grave de sofrimento, mas também de poder refletir criticamente sobre ele e de conseguir transformar algumas questões da nossa época em oportunidades de aprendizado”, diz Caio Ribeiro, mentor teacher dos Grade 8 e 9 da Camino School.

Expedições com foco na aprendizagem ativa

Ele cita como exemplo as expedições da Camino, que são projetos interdisciplinares. Alguns deles abordaram a questão da pandemia e se expandiram para outras temáticas, para estimular a reflexão e ampliar a aprendizagem. “Tivemos uma expedição sobre máscaras, que começou com a própria máscara de proteção que temos utilizado, mas pensamos também sobre as máscaras sociais, as máscaras teatrais e como as diferentes culturas as utilizam e como podemos nos apropriar delas”.

Outras expedições focaram na organização social, considerando os sistemas de saúde, educacional e de produção de alimentos, por exemplo. “No começo da pandemia, quando a escola fechou e suspendemos as aulas presenciais, quem precisou trabalhar para que a gente pudesse parar? Essa foi a questão que propusemos aos alunos do 1º ano do Ensino Fundamental 1, que entrevistaram diversas pessoas para entender como se dá essa conexão”, explica.

Caio também conta sobre as expedições do 5º ano, que abordaram como os diferentes países têm enfrentado a pandemia. “Trabalhamos leitura de gráficos e como podemos selecionar critérios para comparar diferentes políticas. Conversamos sobre diferentes formas de governo e quem toma as decisões em cada país.”

O educador destaca que, quando se fala em transformar as questões em oportunidades de aprendizado, a ideia é colocar o mundo à mesa para analisar a conjuntura junto com os alunos. “Frente à realidade, refletimos sobre quais são as respostas que nós temos dado, como sociedade, a esses problemas. E compartilhamos com os estudantes a respeito do que foi feito pelas gerações anteriores, olhando criticamente para essas questões.”

Inovação e teoria da complexidade

Em relação ao processo de inserção da tecnologia na educação e de transformação digital durante a pandemia, ele comenta que isso foi algo pelo qual todas as escolas passaram, pois tiveram que sustentar a aprendizagem no modelo remoto e no sistema híbrido. O que ele vê como  a principal inovação da Camino é a forma de abordar os problemas, com base na teoria da complexidade, que tem sido levada para toda a instituição.

“É a ideia de olhar para as pessoas considerando os padrões de interação e aproveitando o que elas têm de melhor para conseguir explorar e experimentar diferentes relações e diferentes formas de estar no mundo”. Ele diz que isso também se reflete nos alunos, na possibilidade de experimentar diferentes linguagens, materiais, relações e formas de se expressar, e também na instituição, no que diz respeito a como as pessoas podem enfrentar e superar crises juntos, utilizando o potencial dessa rede.

Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, acesse o site da Camino School e da Cloe.

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