Escola deve ajudar aluno a desenvolver a capacidade de aprender ao longo da vida

Para lidar com as incertezas do mundo e buscar novas soluções, é preciso reconhecer com quais ferramentas, características pessoais e facilidades se pode contar nas diferentes situações

Em um cenário como o atual, em que o mundo se transforma muito rapidamente e a capacidade de aprender ao longo da vida, de inovar e de se reinventar são fundamentais, a educação precisa trazer espaços e experiências que permitam que essas competências de aprendizagem sejam desenvolvidas. 

“Se queremos incentivar a curiosidade nos estudantes precisamos ter ambientes em que eles possam trazer seus interesses e desenvolver as suas inquietações. Da mesma forma, se desejamos trabalhar com a construção da autonomia, estamos falando de autorregulação, que inclui saber como lidar com o tempo, com as tarefas, com os relacionamentos sociais e com a construção de um senso de autoeficácia, muito importante na vida adulta”, diz Leticia Lyle, cofundadora da Camino Education e da Cloe e diretora pedagógica da Camino School.  

Segundo ela, a autoeficácia está relacionada a como uma pessoa sabe que sabe fazer alguma coisa e isso é a essência da aprendizagem ao longo da vida. “Para você se jogar em situações inesperadas, você precisa saber com quais ferramentas, características pessoais e facilidades você pode contar e levar para cada contexto. É a partir daí que ganhamos segurança para nos lançar em coisas incertas, cometer erros e buscar novas soluções, atributos básicos quando se fala tanto de aprendizagem quanto de inovação.” 

Como as escolas podem trabalhar a capacidade de aprender dos estudantes?

Para a diretora, as escolas deveriam estar trabalhando com essas questões, mas muitas vezes elas não sabem como fazer isso. “É por isso que desenvolvemos a Cloe, a plataforma digital de aprendizagem ativa da Camino Education, um suporte não só para o conteúdo, mas para que todas essas competências venham à tona, em um novo desenho de experiência de aprendizagem.” 

Outro ponto importante, segundo Leticia, é saber que os estudantes traçam as suas próprias jornadas de aprendizagem de maneira única e, nessa trajetória, podem vir a descobrir posteriormente seus propósitos. “Por exemplo, elas primeiro gostam de um Lego, depois de dinossauros, depois de Minecraft e querem saber a fundo sobre essas coisas e sobre muitas outras. Ao longo da vida, elas vão brincando e algumas dessas brincadeiras se tornam mais elaboradas e podem virar uma paixão”, afirma. “Dessas paixões, que podem ser muitas e diferentes, nós começamos a reconhecer quais são aquelas que realmente nos motivam e quais são os nossos propósitos.”

Os propósitos mostram o que faz sentido de verdade para cada um de nós e são construídos a partir de quem somos, do contexto em que vivemos e das experiências pelas quais estamos passando. “Eles são muito importantes quando falamos da aprendizagem ao longo da vida, daquilo que queremos fazer, daquilo que nos motiva”, destaca a diretora.  

“A maneira como as escolas podem desenvolver isso nas crianças é realmente transformando esses espaços, mesmo que nossa casa, em espaços de aprendizagem, contando com a atuação dos professores e com os conteúdos trabalhados, em todas as faixas etárias. “Nós sabemos fazer isso muito bem na Educação Infantil e o desafio agora é poder levar esse conhecimento para toda a estrutura da educação básica.”

Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, como a plataforma Cloe e a escola de referência localizada na zona Oeste de São Paulo/SP, Camino School, acesse o site.