Pandemia reforçou o papel da tecnologia como aliada na aprendizagem

Ferramentas digitais permitem que estudantes tenham mais autonomia na gestão do tempo e dos estudos; docentes podem desenvolver aulas mais dinâmicas e significativas
Pandemia reforçou o papel da tecnologia como aliada na aprendizagem

A pandemia da Covid-19 impôs profundas mudanças à sociedade, em todas as áreas. Na educação não foi diferente, com escolas e instituições de ensino vivenciando intensas transformações com a adoção do ensino remoto. Se o período foi de grandes desafios para todos, por outro lado, ele também trouxe importantes legados e reforçou o papel da tecnologia como aliada na aprendizagem tanto dos estudantes como dos docentes. 

“Os professores precisaram se adaptar de forma emergencial ao modelo on-line, ajustando seus conteúdos a formatos síncronos, assíncronos ou por videochamadas. Também tiveram que refletir sobre como ministrar aulas a distância e fazer parte da vida dos estudantes sem estar no ambiente de aprendizagem chamado sala de aula”, diz Natália dos Santos, especialista em habilidades socioemocionais na educação e UX research da Camino Education. 

Segundo ela, foi necessário ainda entender como os estudantes se comportam no ambiente on-line para realizar as estratégias de planejamento de conteúdo, atividades e avaliações. E somado a tudo isso, existiram as preocupações relativas ao tempo de uso de tela, à diferença entre entretenimento e aprendizagem, à gamificação, à educação midiática e à ampliação do repertório sobre o uso de ambientes digitais.

“A inserção da tecnologia no cotidiano de docentes e estudantes dependeu de uma mudança de mentalidade tanto do professor, que se colocou no lugar de aprendiz, como do estudante, que se pôs no lugar de ensinar, por já estar mais familiarizado com plataformas digitais”. 

Tecnologia e práticas de estudo

Sem a existência de um espaço físico para acontecer a mediação do conteúdo, outro impacto trazido pela tecnologia foi o fato de que os estudantes se tornaram mais atentos às suas práticas de estudo, desenvolvendo mais autonomia na gestão do tempo e na aprendizagem. Assim, os professores precisaram se aproximar dos conhecimentos de neurociência da educação para compreender estratégias de engajamento e realizar aulas que fizessem sentido para os alunos, muitas vezes utilizando formatos diversos, como práticas entre pares ou em grupo.

Para Natália, outra vantagem que a tecnologia trouxe foi a maior atenção às habilidades socioemocionais, pois tanto professores quanto estudantes vivenciaram situações estressantes devido à carga de trabalho e estudos e aos efeitos psicológicos do isolamento social. “Todos tiveram que entender a importância de acolher e expressar suas emoções.”

De acordo com a especialista, nesse contexto do uso da tecnologia na educação, é importante as escolas estarem atentas às ferramentas digitais utilizadas, que precisam ser flexíveis, atender aos diferentes perfis de docentes e dar espaço de criação e gestão no planejamento das aulas. Elas também devem auxiliar no letramento digital de toda a comunidade escolar e possibilitar uma aprendizagem ativa com curadoria de conteúdo de qualidade e a comunicação entre professores e estudantes.

“A Cloe, a plataforma digital de aprendizagem ativa da Camino Education, coloca o estudante como centro do processo de aprendizagem e dá autonomia para os professores realizarem seus planejamentos de aula com uma grande quantidade de conteúdo autoral e curadoria”, destaca Natália. “Outro ponto relevante é que a Cloe tem ferramentas de gestão para os professores conseguirem planejar suas aulas e coletar evidências para a criação do portfólio dos estudantes, além de possuir canais de comunicação como apoio para a aprendizagem dos estudantes.”

Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, como a plataforma Cloe e a escola de referência localizada na zona Oeste de São Paulo/SP, Camino School, acesse o site.

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