Aprender línguas na infância facilita a fluência e o domínio de idiomas
Na Camino School, alunos têm ensino bilíngue em português e inglês, além de aulas de espanhol; contato constante e intenso com a língua potencializa a aprendizagem
O domínio de outros idiomas, além do português, é importante para a formação dos estudantes em vários aspectos. Além de possibilitar o acesso a novos conhecimentos e informações, saber outras línguas abre portas para o futuro acadêmico e profissional e possibilita a inserção no mundo globalizado.
O aprendizado ainda na infância também tem outras vantagens. “Nessa fase, a criança tem uma abertura maior para assimilar os conhecimentos, não possui bloqueio para a língua e aprende de maneira mais fluida e natural, principalmente num contexto em que o uso da língua faz parte da sua rotina”, diz Ana Paula Torresan, coordenadora pedagógica da Camino School. Na escola, os alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental I têm ensino bilíngue (português e inglês) e, também, aprendem espanhol.
Ela conta que as crianças são alfabetizadas em português e inglês simultaneamente, e todo o repertório que vão construindo, assim como os modelos de escrita, acontece nas duas línguas. A professora da turma se comunica com os alunos apenas em inglês, e os professores especialistas, como os de artes e STEM (ciência, tecnologia, engenharia e matemática), desenvolvem os projetos educacionais (chamados de expedições) em inglês e português. Já o espanhol entra como aula. “Como as crianças ainda não dominam o inglês, a ideia é garantir a fluência na língua inglesa primeiro.”
A coordenadora destaca que, no processo de alfabetização em inglês, as crianças aprendem a fonética da língua. Mesmo os alunos que ingressam na escola posteriormente a essa fase, no segundo ao quinto ano, têm o suporte de uma plataforma digital, a Fast ForWord, que trabalha essa habilidade.
A imersão em diferentes idiomas
Ana Paula também afirma que a imersão na língua é um fator crucial. “Nós acreditamos muito que, para o aprendizado de um idioma, não adianta expor a criança a pequenas situações. É preciso colocá-la em contato mais intenso com a língua”. Nessa dinâmica, segundo ela, é importante que os pais tenham paciência e tranquilidade
“Estar exposto a uma língua que não se domina é dolorido, e os estudantes podem se incomodar, pois estão fora da sua zona de conforto. Mas é um processo – elas vão ouvindo, fazendo associações, passam a entender os comandos mais simples, depois vão se apropriando de algumas estruturas, compreendendo mais e, por último, vem a fala. Às vezes demora, pois o processo não é o mesmo para todos. Mas isso não quer dizer que não estejam aprendendo. Mais cedo ou mais tarde, o importante é que eles vão ganhar fluência”.
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