Dia da Amazônia: precisamos respirar fundo

O que a fumaça que encobre a maior biodiversidade do mundo nos revela sobre a nossa relação com a natureza e o futuro à frente?
Dia da Amazônia
A escolha de uma dessas realidades cabe a cada um de nós

Desmatamento em ritmo acelerado, invasões de terras indígenas, exploração predatória da fauna e da flora levando espécies ao risco de extinção. Os fatos não são novos, nem tampouco a necessidade de medidas urgentes para frear a degradação ambiental. Mas, no Dia da Amazônia, celebrado em 5 de setembro, o tema é ainda mais emblemático ao lembrar a interdependência global em torno deste bioma e sua estreita ligação com o futuro de todos. A Camino School entende a importância dessa e de outras datas e enfatiza que essa agenda ambiental faz parte do calendário escolar o ano todo. O debate não pode parar.  

Um estudo recente publicado na revista Nature, com a participação de cientistas brasileiros, mostra que 95,5% das espécies de plantas e animais e 85% das ameaçadas de extinção têm sido afetadas por incêndios na região amazônica, desde 2001. Em 20 anos, quase 190 mil km² da floresta queimaram
e trouxeram impactos imensuráveis ao ecossistema, com alteração drástica do habitat natural e interferência nas condições climáticas não apenas locais, mas do planeta Terra.

“Muitas vezes, as pessoas tendem a olhar a Amazônia como algo distante de si e não percebem o quanto este bioma é fundamental para regular o regime de chuvas do Centro-Oeste e do Sudeste, por exemplo, ou como o desmatamento gera emissão de gases que contribuem para o aquecimento global. Tudo isso está perto de nós à medida que interfere diretamente em nossa segurança hídrica, energética e alimentar”, pontua a cientista e educadora da equipe de STEM da Camino School, Cíntia Justino.

A Amazônia em sala de aula

No momento, Cíntia conduz a Expedição “A balancing act”, em que um grupo de alunos da Camino School desenvolve um projeto com base na observação, reflexão e soluções para um ambiente mais sustentável na escola. Eles têm analisado a diversidade dos jardins da instituição, compostagem do lixo e até mesmo a possibilidade de criar abelhas sem ferrão, que rendem mel saboroso e ajudam na polinização.

As expedições da Camino School, parte da metodologia da aprendizagem ativa, possibilitam aos estudantes vivenciarem na prática situações urgentes aos nossos dias, como é o caso dos debates relacionados à devastação florestal e ao aquecimento global (sendo esse último diretamente ligado aos danos causados à camada de ozônio).

“A pauta ambiental é uma construção diária, afinal está totalmente relacionada à existência humana. Daí, a importância de estimular o pensamento crítico e a cooperação desde cedo, por meio de vivências que ajudem a formar cidadãos realmente conectados ao seu meio e responsáveis por ele individualmente e coletivamente. Vemos nas gerações agentes de transformação para um amanhã melhor e, por isso, oferecemos todas as ferramentas necessárias para uma formação integral”, enfatiza.

Poder de escolha

Neste mês, outro marco que faz repensar o futuro do planeta é 16 de setembro – Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio – data em que foi firmado o Protocolo de Montreal, em 1987. A união dos países para proteção da camada contra a radiação ultravioleta emitida pelo sol conscientiza as pessoas a reduzir gases que a destroem como óxido nítrico (NO), óxido nitroso (N2O), dióxido de carbono (CO2) e clorofluorcarbonos (CFCs), liberados na atmosfera por produtos aerossóis, plásticos em geral, equipamentos de refrigeração, combustíveis fósseis vindos de indústrias e veículos, entre outros. Ainda há muito a evoluir e  temos diariamente em nossas mãos o poder de escolha.

Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, acesse o site da Camino School e da Cloe.  

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