Dia Internacional da Educação: democratizar o acesso à tecnologia permite inovações no ensino
Plataformas digitais podem reduzir custos, proporcionar mais inclusão e contribuir para uma aprendizagem significativa e conectada à realidade
O dia 28 de abril é uma das datas em que se comemora o Dia Internacional da Educação, em referência à realização do Fórum Mundial da Educação pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que aconteceu no Senegal, em 2000. A Declaração de Dakar, considerada um marco para o ensino global, estabeleceu um pacto entre representantes de centenas de países para a elaboração e a implementação de medidas para garantir que toda criança e adolescente tenham acesso a um bom ensino.
Treze anos depois, em 12 de julho de 2013, a menina paquistanesa Malala Yousafzai foi aplaudida de pé em seu discurso na ONU ao dizer: “Que possamos pegar nossos livros e canetas. São as armas mais poderosas. Uma criança, um professor, um livro e uma caneta podem mudar o mundo”.
Tecnologia e a aprendizagem ativa
Atualmente, com a transformação digital que está acontecendo em todos os setores, incluindo o educacional, e as edtechs, como a Camino Education, têm papel fundamental para promover inovações na aprendizagem e ampliar o alcance do ensino — desta forma, contribuindo com os objetivos da Declaração de Dakar e fortalecendo a educação como um instrumento poderoso de transformação social, como defende Malala.
Segundo Fernando Shayer, CEO da Camino Education e da Cloe, a tecnologia está democratizando o acesso à educação ao facilitar e baratear o processo de aquisição de um produto ou serviço, assim como aconteceu em outros setores, em que as pessoas deixaram de adquirir o bem material para priorizar a experiência — Uber e Airbnb são exemplos. “A apostila e o livro impressos representam um custo muito maior em relação à uma plataforma digital, pois envolvem todo o processo da compra de papel, impressão, armazenagem e distribuição em um país de dimensões continentais.”
O executivo acredita que, no futuro, os alunos da rede pública terão mais chance de serem incluídos do que antes. “Atualmente, temos a questão da falta de acesso de parte dos estudantes a dispositivos eletrônicos e conexão à internet, mas conforme a capilaridade e a tecnologia forem avançando, vamos pular toda uma geração na questão da falta de equidade.”
De acordo com o cofundador da Camino, quando o uso de plataformas digitais de aprendizagem chegar a 100% da rede pública, elas permitirão a preparação de aulas mais dinâmicas, com potencial para promover maior engajamento dos alunos, a formação de professores a distância, a troca de informações e a intervenção pedagógica com base em dados. Nesse sentido, a tecnologia pode ser um grande motor de uma interação ainda melhor e mais rica entre o professor e o estudante, fator fundamental na educação básica.
“Do ponto de vista dos estudantes, a tecnologia viabiliza o uso de metodologias ativas, a personalização do ensino e o desenvolvimento de competências diversas, incluindo as socioemocionais, tornando a educação mais significativa e conectada à realidade”, finaliza. .
Para saber mais sobre a Camino Education e suas soluções educacionais, acesse o site da Camino Schoole da Cloe.